terça-feira, 1 de maio de 2012

Dreams and Fantasies


Sozinha a essa hora?
Como podes?
Ah! Como és linda!
- respiração profunda – Como é bom sentir teu cheiro!
Mesmo que esteja a quilômetros, distante de mim.
Posso ouvir o pulsar do teu coração.
Está amedrontada, criança?
Sentiu minha presença?
 Ou será frio que te assusta?
É lindo, não é? O luar!
Como é linda sua pele!
Pálida como a minha, mas ainda assim tem vida.
Posso até sentir o gosto – lambendo os lábios.
Será que é tão doce quanto o líquido que desceu de ti quando te fiz gozar?
Minha criança, meu pequeno anjo!
Por que és tão tola?
- desce do telhado e anda em direção à garota.
Pronta para mim? – puxa-a pela cintura e dá-lhe um beijo no pescoço.
Parece com medo!
Estás decepcionada?
Talvez excitada!
- o vento sopra mais forte e a garota treme.
Está frio? Então me deixe esquentá-la.
- desce a língua entre os seios da garota que fica com mais medo.
Poderia levá-la comigo, mas não posso, então...
- ela desabotoa a camisa da garota e desce a língua por sua barriga enquanto acaricia suas pernas com as mãos.
... Vamos aproveitar que a rua está vazia!
- ela encosta a garota na parede e com uma das mãos levanta sua saia.
- ela lambe a garota e acaricia seus seios com a outra mão. A garota se entrega ao orgasmo fechando os olhos e quando abre, vê que está sozinha na rua fria e escura.
Confusa, criança?
Eu falei que não podia levá-la comigo – risos.

Corvos


Me perdendo.
Estou me perdendo!
Perdendo minha essência,
Perdendo o que eu sou.
 Presa!
Estou presa a essa vida,
Presa a esse sentimento.
Presa ao que me mata todos os dias.
Esse amor...
Esse amor que me sufoca!
Não consigo mais viver.
É como se...
É como se uma corrente prendesse meus pés para não ir!
É como se o vidro me perfurasse cada vez que eu chegasse mais perto da porta!
É como se a chuva não existisse mais!
As noites são tão...
O vento não me toca mais – ou sou eu que não mais o sinto?
Olhando pela janela...
Desejo o que há lá fora,
Mas parece que as grades dizem que não posso sair.
O teto é muito baixo!
E cada vez que me levanto ele me joga ao chão outra vez.
Perturbação!
Um sorriso no rosto, e um olhar distante. Assustador!
Corvos...