quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Só mais uma coisinha...

Ana Paula
Te amo!
Em pouco tempo me cativou,
me encantou.
Teu jeitinho meigo me desconcertou!
E agora tudo que eu quero e que você esteja comigo,
Sempre!
Te amo!

Fim de Ano

Cheiro de chuva.
Cheiro de frio.
O céu se torna cinza de novo!
Todos os anos são assim.
As gotas caem,
O vento sopra frio em minha nuca.
Minha pele arrepia!
Tudo cinza!
É a vez das tempestades fazerem seu lindo show.
Raios rasgarão o céu, como galhos secos rasgam a mais pura seda.
Os trovões ecoarão pelas ruas vazias.
E todos os dias humanos se perguntarão:
"Será que o mundo acabará hoje?"

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Voltando aos poucos...


Tudo se esvaiu, e agora volta.
Meu desejo, meu prazer, minhas palavras.
Faz tempo que não sentia prazer em fazer isso.
Meus sentimentos estavam presos a uma ilusão notória da qual não conseguia me livrar.
Nem mesmo dor eu sentia!
Meus pensamentos estavam vazios.
Minha alma parecia vagar sem rumo.
Um turvo em minha frente não me deixava enxergar, sentir.
Nem ao menos as lágrimas faziam sentido.
Tudo em mim estava...
Morto!
Não havia sentido em nada mais.
No ar, nas pessoas, na vida...
Nem na minha paixão: A chuva!
Parecia que... não havia existência minha!
Como se eu tivesse sumido!
(pausa para observação: teu cheiro entrou pela janela!)
Agora tudo está de volta.
Ao menos parte de mim está voltando.
Meu Eu supremo!

Meu profano

Já não consigo mais parar de olhar pra sua foto.
Viajo milhas pra te imaginar perto.
Imaginar teu calor, tuas mãos quentes.
Quero ser teu bem e teu mal.
Quero ser tua calma e teu desespero.
Quero ser teu sorriso e tuas lágrimas.
Quero ser tudo em você.
Meu coração saca do meu peito enquanto te chamo,
enquanto te amo.
Doces lábios!
Quero sentir o gosto do teu sangue
Quero beber do teu líquido.
A eloquência das tuas palavras me envolvem permanentemente.
Como a valsa da morte!
Vento frio!
Ah, a chuva!
Tua pele pálida sendo lavada por lágrimas de anjos que choram pela tua beleza!
Doce inocência!
Me encanta o teu não saber.
Teu desconhecimento do que é amar seu pesadelo mais cruel.
E desejar que ele nunca acabe.
Perdoa-me se te assustei alguma vez.
Meu pior lado entra e guerra comigo quando a paixão ressurge em mim.
Você acordou-me!
Minha benevolência!



João de Barro

O meu desafio é andar sozinho.
Esperar no tempo os nossos destinos.
Não olhar pra traz,
esperar na paz é o que me traz, a ausência do seu olhar.
Traz nas azas um novo dia.
Me ensina a caminhar.
Mesmo eu sendo menino aprendiz.
Oh meu Deus me traz de volta essa menina,
Por que tudo que eu tenho é o seu amor.
João de Barro eu te entendo agora.
Por favor me ensine como guardar meu amor!

Estranho Natural

Será que te conheço desde infância?
Será que na infância eu parti?
Pra um mundo imaginado por você
Ou por você o mundo veio e a infância assim se foi?
Meu canto hoje dobra as tuas notas.
Me olhas como se fosse normal.
Me coro ao seguir a tua rota.
Meu abraço te amarrota.
Meu estranho natural.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Fios Dourados

Como se eu tivesse renascido!
I'm alive!
Sinto o sangue correr em minhas veias novamente.
Teu sorriso me acordou.
Tua voz me deu vida novamente.
Quero viver, só pra poder te sentir outra vez.
Minha criança!
E te desejo desde então.
Quero ter-te, beijar-te, tocar-te!
Minha pequena escultura de gelo!
Te querer e não e ter, é sufocante.
Angustiante...
Mas ouvir tua voz, pra mim, é como o som da ondas batendo as pedras. É reconfortante!
A cada toque, meu coração demonstra vida.
A cada palavra sua meus olhos brilham.
Minha pernas tremem.
Cada sonho contigo é uma eternidade!
Teu cheiro me persegue.
Você é minha vida agora!