sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pesadelo

Estilhaços de um espelho pelo chão
Uma garrafa quebrada se junta a eles.
O quarto está todo revirado,
A casa trancada.
Pessoas desesperadas batem na porta para que seja aberta (para que seja imediatamente aberta).
Em sinal de angustia que eu sinto
Derramo o sangue que corre por minhas veias.
Enquanto lágrimas regam minha face,
O liquido vermelho e quente escorrem em minha pele.
Tudo isso por que não tenho razão pra continuar aqui.
A pessoa que eu amo partiu,
E eu preciso segui-la
Só assim me sentirei bem.

Pálida estou.
Meu corpo gélido perde forças.
As pessoas que batiam na porta conseguem entrar,
Numa tentativa vã, me levam ao hospital.
Eu já sabia!
Tentei avisar que não tinha jeito, não conseguiram me ouvir
Eu estava inconsciente.
Minha alma gritava para pararem.
Não queria viver, queria morrer!
Como eu disse, em vão!
Se tudo isso aconteceu foi culpa deles, só deles!
Agora estou aqui, ao seu lado, eternamente.
Inferno?
Não me importo pra onde vou,
Desde que eu esteja com você!

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